quinta-feira, 24 de abril de 2014
QUANDO TE PENSO ABRIL
Publicado em livro - 2008
Quando te penso Abril, não estou a crepitar lágrimas, estou a festejar amanhãs, árvores frondosas que ajudámos a plantar.
Apesar das dificuldades impostas, dos tartufos, da indiferença e dos detratores de Abril, a revolução democrática e popular foi um hino à liberdade que me permite dizer - gosto de ter nascido neste chão.
Apesar dos indigentes e desiludidos, antifascistas que nunca foram anticapitalistas, ainda hoje confundem Abril com os resultados dos que o combateram e combatem.
Quando te penso recordo muito do que sonhámos e sonhamos.
Assim vivemos esta vida com uma estrela que se vê, concreta, objectiva, colada no teto do mundo - não por religiosidade mas por convicções.
Quando te penso Abril, não estou a viver memórias, estou a permanecer na luta por causas - até as estrelas descerem à terra - porque não estamos no fim das ideologias nem da História.
Abril devolveu-nos a vontade de ser cidadãos do mundo, militantes da vida, contra a selva instalada.
É preciso acordar o silêncio - em Maio recriar os cravos.
quarta-feira, 23 de abril de 2014
CONTRA A DÍVIDA INSUSTENTÁVEL
Com este desgoverno submarino, promotor do desemprego - o "produto" do assalto aos salários e às reformas, não será reposto, apesar dos dividendos anunciados
a menos que o Tribunal Constitucional se assuma coerente e sem medo na sua condição de independência
que Maio grite mais alto
contra a dívida insustentável
segunda-feira, 21 de abril de 2014
VOZES AO ALTO
Com o devido respeito pelo azul
o dragão nas antas vai acender velas ao glorioso
mas seremos nós a apagá-las
com vozes ao alto
Quando o desgoverno cair nas urnas
a festa será mais alargada
sábado, 19 de abril de 2014
quinta-feira, 17 de abril de 2014
segunda-feira, 14 de abril de 2014
NÃO MATEM OS CRAVOS
Nunca quis salvar o mundo
mas sempre tentei ajudar.
Volvidas tantas estações
nesta desordem de cores nos jardins
roubem-nos tudo
mas não matem os cravos
Não deixaremos.
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