quarta-feira, 28 de julho de 2010

A MONTANHA PARIU UM RATO



De mochila às costas quase todo o país - nem arrisca nem petisca - tem medo.

Um país com medo é capaz de tudo - dança em festa ou parte as guitarras que choram.
De férias e mochila grande parte do país, estica-se no litoral betonado enquanto o poder se proclama vencedor pelos apoios oferecidos à banca.

O país quando chegar a casa adormecido e bronzeado vai saber que a dona Banca, nas suas costas, não precisa de praia para exibir o corpo sem stress.
Na verdade o calor abanca e dilata os corpos - e a justiça, após 6 anos de laborioso trabalho, conseguiu absolver uma catrefa de gente do Freepot
com dois suspeitos de apenas gamarem umas rosas.

Quando o país pensava que o rato paria uma montanha - o mesmo país que malha nos protagonistas do sistema é o mesmo que o consente.

Obvia mente Sócrates está contente.
A montanha pariu um rato.
Mais um.