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Os Partidos políticos não esgotam a participação cívica dos cidadãos,
pelo que a sociedade deve por todos as formas - as mais criativas -
ocupar espaços de debate em torno de questões concretas.
A existência de fóruns para a opinião pública se manifestar em liberdade
será prova de maturidade colectiva, dinâmica democrática - um contributo para ampliar a acção imprescindível dos Partidos políticos.
O tempo que vivemos é propício ao ataque indiscriminado aos Partidos políticos e aos políticos - mas é injusto.
Há mesmo quem em desespero acuse o povo de ser responsável pelas políticas miseráveis do desgoverno.
Não há democracia sem participação popular no confronto das ideias.
Não há democracia sem Partidos políticos.
Até o FMI critica a prática do desgoverno, que esgrima em segredo, ameaça, anuncia, e recua como um cardume de piranhas.
Sugam a torto e a direito mas preferem a função pública.
Privatizam às cegas, rasgam contratos assinados, expropriam reformas, denigrem funções, banalizam competencias, coisificam o Estado de direito, vendem-se ao desbarato - sangram o país.
Até quando?
O truque da bandeira afrontou o país. A negligência infame branqueou Cavaco a custo zero.
Seguro 24 horas depois insiste no bloco central - propõe a redução de deputados para cumprir um desígnio PS/PSD
institucionalizar a alternância no poder.
Um dia se o povo não despertar nas urnas
serão todos nomeados
Esta gente no desgoverno,em maioria absoluta na Assembleia e com um padrinho na presidência - já não se limita a assaltar, viola a dignidade do povo.
Coelho fugiu, Cavaco fechou as portas aos cidadãos bolsou um fardo de palha
içou uma bandeira de fabrico chinês.
O 5 de Outubro foi banalizado e os militares em parada deviam ter retirado
perante a afronta.
Os carrascos do país pantomineiros instalados no desgoverno substituiram a TSU pela TSU elevada ao quadrado.
A moções de censura foram dirigidas ao desgoverno
mas os in(Seguros) votaram nim.
Não são fixes - são fiches
O desgoverno anunciou hoje mais IRS mais uma sobretaxa que serão
um fardo brutal superior à TSU - a justificar moções de censura no Parlamento e nas ruas.
O desgoverno anunciou a maior carga fiscal das últimas décadas
a maior chaga no desemprego
a maior quebra no consumo privado
o maior número de falências de pequenas e médias empresas
a falência da chamada classe média
a instabilidade social agravada
Gaspar aparente mente manso
assume-se como o coveiro de serviço
Durão Barroso - o transfuga - anunciou ao país que as novas farpas
de Passos Coelho foram aceites lá fora.
O país desconhece as novas farpas .
O P.da R. sabe mas não diz.
A A. da R. vai saber discutir e votar.
Moções de censura? Pois claro, no mínimo que resta a esta democracia.
