TROVA DO TEMPO QUE PASSA

Em pré-campanha eleitoral antecipada

Manuel Alegre - amigo de todas as bancadas

despediu-se do parlamento

despediu-se

mas ainda não se despiu

A coisa não é fácil

ALBERTO JOÃO UM MARGINAL COM PODER

Alberto João - um marginal com poder, populista e eleito -

um Bukassa no dito do seu amigo Jaime Gama, permite-se

enxovalhar o regime democrático que o sustenta.

Será que Ferreira Leite também quer rasgar a Constituição

da República?

No Alentejo pergunta-se de outro modo

" Não há por aí um cabrão que ponha este filho da puta

na ordem?"

DEUS EXCEDEU-SE NESTE PAÍS

Alberto João já fez o seu número de falso palhaço

invejoso Sócrates não se permitiu ficar atrás

e logo prometeu para a próxima legislatura

subsidiar os pobres

mais

vamos andar não a toque de caixa

mas de carrinhos eléctricos

no acesso às feiras populares

"Deus" fez tudo perfeito

mas neste país

excedeu-se

A PARELHA

O Pacheco Pereira da quadratura do circo

a propósito da sua líder Ferreira Leite

pretende emitar o grande Bocage

"o traque que a senhora deu

não foi ela fui eu"

isto é, sem forma

mas com muito conteúdo

LEGISLATIVAS NA RUA

A governança deste ps tem sido mais gravosa para o país, porque executando com "nuances" de esquerda, políticas de direita, arrasta, confunde, e desmotiva muita gente.

Combater a direita política mesmo quando exercida pelo ps

é o caminho certo.

Entretanto admito não estar a ser excessivo quando antevejo

o insólito contacto directo com o chamado país real, em campanha eleitoral - de uma candidata das políticas de direita.

Só não antevejo o voto dos sem-abrigo - a troco de uma côdea.

A GRIPE GLOBAL

Estávamos em família quando de súbito o Dique deu um forte espirro.

Imediatamente foi isolado no galinheiro. Obviamente.

Colocámos máscaras nas galinhas que felizes agora andam

à solta.

Revoltado o Dique protestou

Estou farto de ser um cão de barro

ASININOS AO PODER

Ainda hoje grassa no senso comum a ideia que os burros são mentecaptos, animais estúpidos que os humanos adoptaram para a carga ou para de modo pejurativo se definirem a si mesmo.

Na verdade os burros são pacientes (talvez demasiado) são inteligentes e solidários.

Estaria este país a escoicinhar de outro jeito - mais feliz e justo se fosse possível ter asininos ( os de facto e de direito) no poder.

Até lá - coligações só de esquerda, com políticas de esquerda.