quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

INDEPENDENTES NO PODER?




O respeitado cidadão Fernando Nobre fundador de uma instituição
respeitada expôs-se à nódoa no melhor pano.
Incorrigível - tenho dificuldades em reconhecer independentes no poder político. Mais dificuldades tenho quando apoiam ciclicamente formações políticas distintas e se candidatam - seja ao que for - como independentes.
Independentes no poder político?

9 comentários:

Meg disse...

Tenho muita pena que Fernando Nobre se esteja a sujeitar a isto!
E o Princípio de Peter?
Porquê? Para quê?
Gostaria muito de saber... para tentar entender.
Um abraço

Manuel Veiga disse...

não deixas de ter razão. mas antes este do que engolir algum sapo...

abraço

MARIA disse...

Eu por mim já escolhi candidato : http://reidosleittoes.blogspot.com


:)

Um abraço

svasconcelos disse...

Sim, os apolíticos não concorrem a cargos... politizados.
bjs,

jrd disse...

Já não me candidato.

anamar disse...

Como se pode misturar espírito de missão , actos de verdadeira cidadania, como a de FN, com envolvencias ditas apolíticas???
Estava tão bem até ao dia de anteontem...
:)))

antónio m p disse...

Caro Eufrázio, isso dos independentes, isto é, dos não filiados em partidos, poderem candidatar-se à presidência da República, decorre da nossa Constituição - e bem, quanto a mim. Quanto ao facto do candidato já ter apoiado políticos de diferentes correntes ideológicas mostra exactamente que não pertence a nenhuma delas e tem a ver - quanto a mim - com uma visão do mundo político que não se prende com uma visão sectária no que isso tem muitas vezes de mesquinho.

Que ele não esteja acima das circunstâncias que o rodeiam, é outra questão que o próprio não ignora, certamente. O que mais o enobrece pelos riscos que aceita correr - incluindo os insultos fáceis.

Unknown disse...

O Fernando Nobre achara que com o seu civismo moralizará a política...

Sê-lo-á na AMI.

Saudações

O Puma disse...

Caríssimo Antonio

A vida nacional tem exposto respeitáveis independentes propostos pelos partidos, como prestadores de serviços - independentes políticos que nunca seriam candidatos sem suporte oculto ou declarado - independentes que se desfiliam ou suspendem dos partidos - independentes que descobrem a sua vocação política em finais do ciclo profissional.

Não questiono o valor do dr Fernando Nobre que respeito como cidadão - mas não o creio como espontâneo candidato desenquadrado do sistema vigente.

Naturalmente esta é a minha opinião que pode não coicidir com a do partido onde sou filiado - mas esta é a minha liberdade.

Abraço