terça-feira, 4 de março de 2008

TARTUFOS




Tenho recebido mensagens que me apontam
como radical nas apreciações que faço a Sócrates.
Esclareço o auditório que não me considero
radical nem estrábico.
O chefe do governo do país,na verdade tem
assumido uma arrogância intolerável apoiado
por uma maioria absoluta que se vai desmoronando
e por uma maioria esmagadora que se ilude
a si mesmo uma vez que parece não ter noção
dos estragos que está fazer no regime democrático.
A obsessão de reformas radicais,fora do ritmo
do páis que somos e a castigarem os mais deprimidos,
à margem do diálogo e do respeito devido às oposições
está a bloquear o país.Naturalmente a sociedade
reage - porque lhe estão a ir aos bolsos e aos direitos.
Não se trata de fobia do mal-dizer,trata-se
reagir à injustiça social obviamente contra um chefe
que propala o socialismo mas não cumpre porque
está possuído de um pensamento político contrário
A sociedade - primeira vitima dos tartufos
só mais tarde não lhes perdoa.
É o que se vê de todas as varandas do país.
Lamento mas alguem tem de ser responsabilizado
pela falta de confiança generalizada.
Basta de se esconderem debaixo da mesa.




4 comentários:

jrd disse...

Também a "Dorina" era "radical" quando desmascarava o Tartufo pela pena de Molière.

Jasmim disse...

eo 25 de abri fez-se apr aisso memso, dizer o que se pensa, desde que seja dito por quem dá o seu melhor, contribui apr ao aumento d aprodutividade, paga impostos e é um cidadão empenhado. Fala à vontade desde que não seja do género faz o que eu digo e não o que eu faço.
Boa semana

Anónimo disse...

Boa tarde. Desculpe o comentário. Venho informar que o link do post do Piano ("de acordes especiais") tem um poema de Isabel Mendes Ferreira. Agradeço a sua leitura.

Manuel Veiga disse...

força, Amigo!

só se perdem as que não se (lhe) dizem!...

abraços