
Nas grandes decisões o governo do país demite-se da transparência,promete,gesticula,avança,recua,faz de conta.
A questão da localização do novo aeroporto é apenas um exemplo.
O governo transferepara o Laboratório Nacional de Engenharia Civil
a decisão.Um dos dois vai sair fragilizado - ou os dois - já que é
evidente que a encomenda já tem embrulho feito.
Sócrates silencia as oposições internas no seu partido
mas não consegue esconder os ciúmes que nutre
pelo pinóquio.
3 comentários:
Na verdade, hoje uma imensa nódoa nos governa. Daí, caro Amigo, esta náusea de viver aqui, em Portugal, à mercê dum Abranho, que é, nas palavras de Eça, «um estadista, orador, ministro, presidente do Concelho, etc., etc. – que sobre esta aparência grandiosa é um patife, um pedante, um burro».
Ou seja: O Conde de Abranhos reencarnou no «engenheiro» Pinto de Sousa (vulgo, Sócrates). E o pior do Estado Novo ressuscitou com o PS, cada vez mais uma velha União Nacional.
Um certo nariz…de Pinóquio
Nariz há muitos…uns afilados, outros aduncos, arrebitados, gregos, direitos, poucos correctos e muitos que crescem como o … do Pinóquio.
Assim o mundo nasal de formas e tamanhos variadas é o apêndice marcante de alguns rostos quer em termos de beleza, expressão ou simplesmente, correcção.
Vejamos, o bom e velho Pinóquio, feito de madeira, saíra das mãos de um artista que o concebera magnificamente mas apenas com um pequeno óbice, o nariz, que não só era demasiado comprido como ainda, pasme-se, ironia do destino, crescia sempre que o Pinóquio mentia.
E o conto continua, crescia, crescia, mas o menino expiava as suas diatribes e o apêndice retomava o seu tamanho. O bom do menino prometia sempre emendar-se mas as tentações ultrapassavam-no.
Ora personagens infantis abundam não só no nosso imaginário mas também no nosso quotidiano, umas vezes temos o Lobo Mau, outras o Capuchinho Vermelho, outras o Rei Leão, o Capitão Nemo e finalmente o nosso velho Pinóquio que continua deliciosamente mentiroso.
Somos crianças por muitos e longos anos e assim aceitamos facilmente os nossos heróis e até quase os amamos. A não ser que os marotos comecem a enganar-nos continuamente e não mostrem sinais de arrependimento.
N a estória que leio vivendo, o personagem que sobressai é o Pinóquio. O azougado do boneco, não é que não pára de mentir e ,não á maneira de admitir o seu erro, apesar do crescimento contínuo do seu apêndice. Mas não revela qualquer remorso, o magano. Ai, que os nossos heróis também já não são o que eram. O rebelde, não para de nos mentir e não se emenda, não querem lá ver.
Mente de perfil e o nariz torna-se algo semelhante a um cachimbo de retorta, mente de frente e as narinas sobretudo a esquerda palpita em espirro, mente sorrindo, tentando que a proeminência se dilua, mas o caso não resulta. Um apêndice revolto, diria eu. Um apêndice que não se coaduna com a falta de rigor.
Pois o Pinóquio do meu conto, um dia vai acordar de nariz tão esticado que não poderá alterar mais a verdade e, aí, meus amiguinhos, o meu Pinóquio tornar-se-á num bom menino, porque já passou o tempo dele, na estória, digo eu.
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Postado por Mateso às 23:37 de 27 de Abril de 2007
Acrescentei-o aos meus links.
Voltarei sempre.
Beijo.
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