MEDO DA DEMOCRACIA

O poder - armado em coelho manso - diz estar de acordo com o direito à manifestação nos locais de trabalho e nas ruas . Como se o cumprimento dos direitos constitucionais fossem motivo para o sublinhado deste desgoverno.

A questão é outra
o poder quer objectivamente intimidar os cidadãos, retirar-lhes o direito ao justo protesto e confundir a opinião pública acenando com grupelhos marginais para justificar a repressão por métodos violentos.

Este desgoverno tem medo da democracia

QUEREM FEDERAR-NOS

Neste clube europeu agrilhoados num estado de desgraças

mandam os sócios maioritários - isto é - paga-se para ser fundido

mas agora querem federar-nos

CONTRA A INDIFERENÇA

ALÔ ALÔ PORTUGUESES - DAQUI FALA O MORTO

Após um estupendo período de férias nos Açores - Cavaco requisitou um microfone para dizer ao país que está disponível para outros períodos de férias - e assim... o país, a sentir no corpo o chicote dos impostos com proclamações solenes de mais vergastadas - o mesmo país parece distraído com a perca das normas constitucionais do regime democrático - e assim... o país paga caro a um Cavaco cúmplice com o descalabro - a um presidente que nem fitas tem para cortar e se limita a acrescentar mais despesa inútil ao orçamento do estado.

Cavaco está na onda - Alõ Alõ  portugueses, daqui fala o morto.

ESTA DEMOCRACIA FEDE

A direita bicéfala já apostava na alternância
nos poderes centrais
agora vai impôr ao país
colectivos homogénios no poder local.

Esta democracia fede

É FARTAR VILANAGEM

Enquanto Cavaco e sua vasta comitiva passeiam nas ilhas e ajudam a gastar os euros que vão sacar no subsidio de natal

Passos Coelho avança para a liberalização dos abusos no despedimento e assim cumpre com os seus patrocinadores
cúmplices endinheirados
e alguns desgraçados.

É fartar vilanagem

O ALBERTO AFUNDA AS URNAS

O Procurador G. da República das bananas decidiu um inquérito crime à bagunça da Madeira.

Alberto considerou o gesto um favor ... e assim ... o Alberto
de favor em favor
se vai safando neste estado das direitas

até nas urnas
onde se afundam as ilhas