quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

NÃO CORTARAM A RAÍZ AO PENSAMENTO




                                     

No país europeu que mais acolhe muçulmanos, 3 bárbaros profissionais, em nome de Maomé, invadiram o jornal satírico "Charlie Hebdo " , assassinaram e fugiram. 
Todas as religiões tiveram ao longo dos tempos os seus crápulas. Sempre houve terroristas à solta a humilhar os seus profetas - mas não cortaram a raíz ao pensamento. 
Combater todos os fundamentalismos, todas as verdades absolutas será sempre um desígnio das civilizações. 





8 comentários:

Suzete Brainer disse...

Concordo totalmente.A liberdade
de expressão é dos maiores
instrumentos que possibilita a
igualdade para todas as
diferenças e singularidades
humanas.

Abraço,poeta!

Odete Ferreira disse...

Além de subscrever o teu post - relevando o último parágrafo - e o comentário da amiga Suzete, apraz-me acrescentar o seguinte:costuma dizer-se que o pepino se torce de pequenino; assim, é mais do que urgente que em todos os lugares educacionais se insista e persista em formar mentes abertas em que a tolerância não seja apenas nome abstrato. Começando pelos formadores (família, seja ela de que natureza for, professores, auxiliares educativos, diretores desportivos, treinadores, etc, etc). Num mundo em crescente individualismo e de "lavagens" cerebrais, os grupos radicais depressa arregimentam seguidores...

Rogério G.V. Pereira disse...

Depois de saber o horroroso, li o que se escreveu por aí. Selecciono esta parte (mas vale a pena ler todo):

"Falta a lucidez de se clarificar quem, de facto, foram os autores do crime perpetrado em Paris. Quem quer que tenha sido merece ser perseguido, julgado e castigado. Mas para lá das sombras com que comentadores, politólogos, jornalistas queiram esconder a verdade mais crua devemos perceber que o imperialismo vive uma fase agressiva. Instalou o caos na vida dos povos do Norte de África, do Médio Oriente, na Ucrânia e na Venezuela. Apontar o dedo contra o extremismo islâmico sem apontar o dedo contra quem o financiou, treinou e armou é um insulto à memória dos que caem sob a barbárie da guerra.

Hoje, todos se dizem Charlie. Eu também sou. Mas devemos sê-lo todos os dias denunciando sem ceder à auto-censura quando se refere aos que nos conduzem à miséria, à exploração e à guerra."

sinfonia disse...

Concordo totalmente com este seu post.
É preciso saber resistir SEMPRE!!!
Um abraço
Irene Alves

Graça Pires disse...

Sim. "Não há machado que corte a raiz ao pensamento...", como disse o poeta Carlos de Oliveira.
Beijo.

Manuel Veiga disse...

abraço, meu caro PUMA

totalitarismos, nunca mais!

trepadeira disse...

Assino por baixo do comentário do Rogério.
As causas são muito fundas e têm de ser procuradas na política do império, esse sim terrorista de estado, e seus lacaios.

Abraço,

mário

José Lopes disse...

Combater toda a violência, mas reflectir nas razões de terem sido nascidos na Europa, e não refugiados os autores destes assassínios, porque é preciso saber as razões que levaram esta gente ao extremismo e ao crime.
Cumps