Parece que foi ontem.
Quando mal dava os primeiros passos, os pais brindaram-me com um cavalo de papelão e mais tarde com um carro a pedais.
Eles sabiam que nos dias de hoje com este desgoverno
pelo menos o carrinho me faria falta.
Bem aprendi a dar ao pedal
mas o país continua a desandar.
Ao meu neto tenho oferecido lápis de carvão, papel em branco
e um sorriso.
16 comentários:
Uma fisga também ajudaria.
Um abraço,
mário
O teu neto há-de escrever poesia como tu e apreender a desenhar um país a sério.
Dá-lhe também aguarelas
Nunca se sabe se não virá a pintar coisas belas
O sorriso é de ouro, se não for amarelo!...
Abraço
Esperemos que alguém lhe ofereça também um país como deve ser!
Ou então que ele o ajude a construir.
Abraços aos dois.
Com um sorriso fiquei eu agora e também concordo com o Rogério.
Num papel em branco muitos sonhos se podem desenhar e é bom ver no rosto dos mais velhos um sorriso, apesar do que lhes vai por dentro.
As crianças são a nossa esperança, por elas tudo é possível, toda a força renasce em nós para as lutas que temos pela frente.
Beijos
Branca
Uma olhar que dá que pensar!
Lídia
Um passo ao lado, dois passos atrás!
Abraço
http://www.youtube.com/watch?v=IG1ZU56tsdo&feature=player_embedded#!
Gostei das prendas, principalmente do papel em branco, talvez aí ele consiga reescrever o futuro :)
Eu tive um cavalo de pau, mas carrinho a pedais, népia... pedalei de bicicleta.
Rogério
Tenho reparado que o rapaz
com lápis de carvão
no papel em branco
traça caminhos a cores
A nossa geração tem grandes responsabilidades quanto ao mundo que vamos entregar aos nossos descendentes, tanto por acção como por omissão. Os que remam contra a maré são ainda poucos...
Cumps
Guardião
Cada macaco no seu galho
eles não sabem ler nem escrever...
Fizeste-me esboçar um grande sorriso...!
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