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Pedido de demissão? A hipocrisia sem limites.
O traste pantomineiro foi poupado pelo seu amigo Coelho, que não teve coragem para o demitir.
Relvas ainda doutor saíu por vontade própria?
O traste pantomineiro até na hora da fuga foi pulha para o seu amigo, quando recordou que foi ele que o tornou líder do PSD e 1º ministro.
Este desgoverno de coligação patética e tartufa
é um atentado ao país - mesmo aos que o promoveram nas urnas.
A canalha instalada no poder começa a fugir.
O PSD vai tentar sobreviver até ao último fôlego consentido,
a menos que o Conselho do Estado aponte a Cavaco inevitáveis eleições antecipadas.
A maioria eleitoral das esquerdas cumpriram um objectivo comum ao votarem a queda do desgoverno. " Só " falta cumprirem um projecto de governação em torno do fundamental sem perda das identidades.
Se os espoleados de tudo acordarem,
nos escombros
talvez ainda se aproveitem umas pedras
para arremessar às estrelas
Ajustar o ordenado ínfimo é uma urgência da mais elementar justiça
mas, quando se propõe que seja a Segurança Social a pagar aos patrões,
estamos a assistir uma vez mais a um filme de terror,
com os mesmos artistas em palco.
Pressionado por Cavaco
Coelho pede a demissão do desgoverno.
Cavaco aceitou - condicionado pelo Tribunal Constitucional
Há tantos Cristos no chão das marés
Sócrates engenheiro apócrifo,aprendiz de filósofo,regressou ao local do tresmalho,fez de vitima,jogou em sua defesa.
Há dois anos ensaiava gestos ao espelho antes de entrar em palco - hoje tomou posse comentador à borla perfumado com Chanel.
Tenho de Sócrates a memória política recente de um protegido pantomineiro, hoje aparecido no dia do Teatro na véspera da Páscoa.
Com esta aparição, Passos Coelho vertiginoso na cova funda e marioneta - tem lá mais para a frente, um parceiro à vista e o PS dividido uma oportunidade, mais uma, para se livrar de Seguro.
Meticuloso e espartano, Cavaco com as orelhas em chamas, vai dormir em cima de pregos - a menos que Soares, que nos meteu na urna do euro, lhe ordene - levanta-te.
Sócrates ressuscitou o cantar do cisne e esta coisa assim - é de facto uma tragi-comédia.
No massacre de auditórios formatados, a marcar passo em frente dos espelhos
experientes desgovernantes
derrotados nas urnas, são agora comentadores políticos contratados.
Só vê quem quer? Pois.
